Que horas é o voto de Cármen Lúcia no julgamento de Bolsonaro? Veja ordem e horário da sessão desta quinta no STF
11/09/2025
(Foto: Reprodução) STF retoma julgamento nesta quinta-feira
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (11) o julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado em 2023.
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Na terça-feira (9), os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram para condenar todos os réus. Na quarta-feira (10), o ministro Luiz Fux votou pela condenação de Mauro Cid e Walter Braga Netto, e pela absolvição de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Nogueira, Almir Garnier e Alexandre Ramagem.
A sessão desta quinta (11) começa às 14h, com o voto da ministra Cármen Lúcia.
Qual a ordem dos votos no julgamento de Bolsonaro no STF?
A ordem dos votos foi:
Alexandre de Moraes - relator (já votou)
Flávio Dino; (já votou)
Luiz Fux; (já votou)
Cármen Lúcia;
Cristiano Zanin.
Onde assistir ao julgamento ao vivo?
O g1 transmite o julgamento ao vivo, com imagens da TV Justiça.
Quais os dias e horários do julgamento de Bolsonaro?
O julgamento ocorrerá ao longo de 6 dias. Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes solicitou um dia extra, o que fará com que quatro dias de julgamento aconteçam nesta semana. Veja os horários previstos:
2 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h (relembre os principais pontos do 1º dia aqui)
3 de setembro – 9h às 12h (relembre os principais pontos do 2º dia aqui)
9 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h (relembre os principais pontos do 3º dia aqui)
10 de setembro – 9h às 12h (relembre os principais pontos do 4º dia aqui)
11 de setembro - 14h às 19h
12 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h
Quais decisões podem ser tomadas nesta semana?
Os ministros podem concluir pela absolvição ou condenação de um ou mais réus:
se houver absolvição, o processo é arquivado;
se houver condenação, os ministros também vão decidir, por maioria, a pena a ser fixada para cada réu. Este cálculo leva em conta a participação de cada um nas atividades ilícitas. O relator propõe um cálculo de pena, que poderá ser seguido ou não pelos demais ministros.
Tanto em caso de absolvição, quanto de condenação, é possível a apresentação de recursos, dentro do próprio STF.
Os recursos vão buscar, na decisão colegiada, elementos que permitam a mudança do entendimento dos ministros. Se houver condenação, por exemplo, um caminho será tentar realçar teses na decisão que viabilizem este caminho ou buscar elementos que permitam diminuir a pena.
O núcleo crucial da trama golpista e os crimes pelos quais são acusados
Arte/g1